Os estudantes da EE José Bernardino Lindoso poderão usufruir de dois espaços voltados para a tecnologia

Desenvolver nos estudantes do Ensino Médio da rede estadual de ensino o interesse pelos cursos de graduação em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática é um dos objetivos do projeto “Academia STEM”, que a Escola Estadual Professor José Bernardino Lindoso, na zona norte da capital, recebeu nesta sexta-feira (15/07).
A unidade é a primeira da Secretaria de Estado de Educação e Desporto a receber o projeto da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) em parceria com a empresa Samsung. O projeto implementa a infraestrutura dos laboratórios móveis STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), para dentro das escolas estaduais, assim, os alunos têm a oportunidade de capacitação com certificação em temas como robótica, programação, tecnologias digitais e indústria 4.0.
Para a secretária estadual de Educação e Desporto, Kuka Chaves, este é um projeto de alta relevância que auxilia os alunos a chegar ao mercado de trabalho.
“Eu não tenho dúvida que esse é um passo certeiro. Vocês aqui estão tendo o privilégio de serem os primeiros a terem a carreta e ter o nosso laboratório de robótica, o Espaço Maker, implantado aqui na escola. Abracem isso com amor, como a melhor oportunidade de suas vidas. Nós podemos transformar o mundo e é a educação que nos leva a fazer isso”, frisou a secretária.
Inicialmente, serão ofertados dois cursos capacitores na escola, o “Presencial de Tecnologias Digitais e Indústria 4.0” e “Cursos On-line de Robótica Básica e Programação em Blocos”. Foram formadas turmas com 30 vagas no contraturno vespertino e matutino da unidade.
Ao todo serão cerca de 2.200 estudantes formados até o fim do ano, por meio da parceria, é prevista a participação de mais escolas e ofertas de cursos nos próximos dois anos.
Espaço Maker
Entregue totalmente equipado, o 20º Espaço Maker foi inaugurado na EE José Lindoso. O laboratório, compõe o projeto “Fazer para Aprender”, do programa Educa+Amazonas, e é um diferencial para a unidade escolar.
O local dispõe de materiais que permitirão a autonomia dos estudantes no processo de aprendizagem, por meio da robótica, programação, impressão em 3D, eletrônica, produção de áudio e vídeo, marcenaria e produção artística.
A estudante da 3ª série do Ensino Médio, Ágatha Aparício, acredita que o local irá beneficiar o aprendizado dela e dos colegas que seguirão na escola. “Nós sempre buscamos batalhar por um espaço como esse, então estou muito feliz que agora vamos conseguir usufruir de mais materiais de estudo e pesquisa”, destacou a estudante.