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Cultura

Após dois anos de hiato, quadrilha homenageia profissionais da saúde na 11ª noite do 64º Festival Folclórico do Amazonas

Grupos da categoria Ouro se apresentam até o dia 23 de julho

FOTOS: Roberto Carlos Mendes/Secom

O duelo da vida real. Esse foi o tema da quadrilha “Mosketeiros na Roça”, um dos cinco grupos que se apresentaram, nesta quarta-feira (20/07), 11ª noite do 64º Festival Folclórico do Amazonas, no Centro Cultural Povos da Amazônia (antiga bola da Suframa).

Promovido pelo Governo do Estado, o tradicional festival retomou o formato presencial após dois anos suspenso devido à pandemia de Covid-19. O resgate das festanças de São João foi defendido na arena em formato de dança e teatro.

FOTOS: Roberto Carlos Mendes/Secom

Representando os mosqueteiros D’Artagnan, Aramis, Athos e Porthos, personagens criados pelo romancista Alexandre Dumas, os dançarinos da quadrilha de duelos encenaram a batalha entre o Capitão Covid e os heróis de espada, explicou Keify Mota, 40, apresentador e presidente do grupo.

“Como os personagens representam a saúde, eles vieram como ‘D’artancina’, associação com a vacina; ‘Mascaramis’, representando as máscaras; ‘Álcools’, analogia com o uso do álcool nas mãos; e ‘Luckporthos’, que é o lockdown, o distanciamento social que tivemos que ter, então cada um deles representou uma arma que nós usamos contra esse vírus”, detalhou.

Para o folclorista, voltar ao centro cultural com presença de público foi uma forma de homenagear, ainda, a memória daqueles que partiram na luta contra a doença.

“É um calor muito contagiante, a emoção de voltar é inexplicável. São dois anos sem São João, perdemos vários amigos, vários familiares, eu fui vítima, perdi um irmão, então surgiu essa ideia e nós fizemos um teatro baseado no filme dos mosqueteiros e a realidade que vivemos na pandemia”, comentou Keify.

No ano passado, uma Live Folclórica foi realizada na Arena Poliesportiva Amadeu Teixeira, porém sem público, com equipes reduzidas e no formato não competitivo, lembrou Sabrina Pontes, 23, brincante da quadrilha.

“Teve a live, a gente participou, mas não é a mesma coisa de estar aqui, com certeza não é a mesma coisa de viver o Festival Folclórico Amazonense. É até emocionante falar, voltar a ter um público presente, um público tão bonito e relatar um tema muito verídico na nossa vida, foi uma coisa que marcou muito”, ressaltou ela.

Além dos Mosketeiros na Roça, também se apresentaram os grupos: Tribo Tukunas Belezas Naturais, Dança Nacional do Café de Ajuricaba, Quadrilha Alternativa Furacão Mistura de Ritmos e Dança Nacional Café XV de Outubro. Ao todo, 70 equipes de dança competem na Categoria Ouro, sendo 64 folclóricos e seis Bois-Bumbás, Master A e B.

Atrações – No dia 21 de julho (quinta-feira), é a vez dos grupos “Dança Nacional Rancho Manauara”, “Quadrilha Alternativa Funk na Roça”, “Dança Nacional Afro Brasileira”, “Quadrilha Alternativa Guardiões das Estrelas”, “Dança Nacional Xote Noda de Cajú” e “Dança Nacional Candomblé Afro” animarem a 64º edição do Festival Folclórico do Amazonas.

O evento é gratuito e acontece das 19h30 até às 22h30. Cada apresentação tem duração de até 40 minutos.


Agência Amazonas de Notícias
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