A atividade busca auxiliar os participantes na elaboração do projeto de empreendimento, a ser submetido na segunda fase do Centelha AM 2

A atividade ocorre no auditório Vânia Pimentel, no Centro Universitário Nilton Lins. Fotos: Érico Xavier-Fapeam

Com o tema “Transformando uma ideia inovadora em um projeto de empreendimento”, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) deu início nesta quinta-feira (21/7) a oficina de capacitação para os 200 proponentes que tiveram projetos aprovados na primeira fase do Programa Centelha Amazonas 2, edital Nº 014/2021. A atividade ocorre no auditório Vânia Pimentel, no Centro Universitário Nilton Lins, no bairro Flores, zona Centro-Sul, e segue até esta sexta-feira (22/7).

A oficina é ministrada pelo administrador e coordenador dos cursos tecnológicos de Gestão Logística e Recursos Humanos da Faculdade Estácio de Sá (Instituição parceira do Programa Centelha Amazonas 2) e diretor de Educação da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH) Amazonas, Flávio Guimarães, com o objetivo de auxiliar os participantes na elaboração do projeto de empreendimento, a ser submetido na segunda fase do edital.

Durante a abertura do evento, a diretora técnico-científica da Fapeam, Márcia Irene Mavignier, ressaltou que a ação foi dividida em dois dias, quinta e sexta-feira, consecutivamente, (21/7 e 22/7), para melhor orientar os coordenadores com projetos selecionados. A atividade conta ainda com a participação da equipe técnica do Centelha da Fapeam para esclarecer todos os questionamentos e dúvidas em relação à segunda fase do programa.

“Esse é um momento importante de troca de conhecimento para maturar a ideia em cada etapa. Temos o Centelha 1, ainda em andamento, já com empresas sendo premiadas nacionalmente. É isso que esperamos, que do brilhantismo de vocês se extraia uma boa ideia”, disse a diretora técnica da Fapeam aos proponentes.

Para Flávio Guimarães o mais importante é estar preparado para participar da segunda fase do Programa Centelha 2, com foco na ideia principal da proposta, na renda e no retorno financeiro e com algo que de fato seja possível implantar. “O principal é despertar essa via direta do empreendedorismo, pensar no negócio como algo que gere emprego e renda que traga para a economia algo produtivo”, disse.

Flávio Guimarães destaca ainda que o Programa Centelha é extremamente interessante e vai ao encontro ao momento atual pós Covid-19, trazendo oportunidade para investir no próprio negócio.

Entre os 200 selecionados que submeteram ideias inovadoras ao Programa Centelha Amazonas 2, está o CEO do QR TUR Tony Mattoso. O QR TUR é um sistema de informação turística para dispositivos móveis, com o protótipo de plataforma para o turismo, já em fase de patente da marca. Ele destaca que a proposta é iniciar pelo interior do Amazonas e assim alcançar os níveis nacional e internacional. “O fato de ter um professor nessa qualidade nos orientando e dando dicas essenciais para nosso projeto, nos motiva mais para continuarmos e a fazer o certo. É gratificante transformar o mundo, por meio de uma ideia inovadora”, disse Tony.

Projeto de Empreendimento

O projeto de empreendimento é a segunda fase do Programa Centelha, e se resume a um plano de implementação da ideia, onde o proponente deve demonstrar a fundamentação técnico-científica e mercadológica do produto, o potencial de mercado e possíveis concorrentes, entre outros aspectos, demonstrando a viabilidade da empresa nascente.

No Amazonas, o Programa Centelha 2 é executado pela Fapeam, por meio da parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e Fundação Certi.