Iniciativa é coordenada pela Secretaria Executiva de Direitos da Criança e Adolescente (Sedca)

A Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) comemorou, nesta segunda-feira (12/09), o 21º aniversário da Escola Estadual (EE) Josephina de Melo. A unidade atende os socioeducandos do estado dentro do Centro Socioeducativo Assistente Social Dagmar Feitoza, localizado na rua Vivaldo Lima, bairro Alvorada, zona centro-oeste de Manaus.
Coordenada pela Secretaria Executiva de Direitos da Criança e Adolescente (Sedca) em parceria com a Secretaria de Estado de Educação e Desporto, a escola tem por objetivo proporcionar aos socioeducandos acesso à educação, bem como cursos profissionalizantes.
O secretário Emerson Lima, titular da Sejusc, agradeceu a parceria com a Secretaria de Estado de Educação. “Como professor que fui, sei o papel extremamente importante que é o de educar, de ensinar, e ser parceiro do aluno nesse esquema, e a escola Josephina de Melo tem sido uma grande parceira”, assinalou.
Lima também ressaltou o avanço nos estudos dos socioeducandos. “Todos aqueles que têm contato com os socioeducandos, têm o dever de incentivar esses adolescentes a continuar seus estudos, e é aí que entra a escola, deixando sempre as portas abertas para um futuro melhor para todos”, disse o gestor.
O secretário executivo de Direitos da Criança e Adolescente (Sedca), Giovanni Miranda, falou da oportunidade que o adolescente tem em melhorar suas vidas com os estudos.
“A Sejusc, por meio da Sedca, oportuniza a esses adolescentes um novo momento na vida deles, a parte da educação que é o principal na vida de cada um. A ideia principal é buscar a ressocialização deles na sociedade, e que cada um procure um futuro melhor. Já conversei com vários aqui e reforcei que a educação é a base de tudo. Aqui, os socioeducandos têm a oportunidade de mudança de vida”, destacou Giovanni.
Escolarização
Atuando há 13 anos à frente da Josephina de Melo, o diretor da unidade, professor Raimundo Vieira, falou sobre sua gestão na escola, que trabalha especificamente com adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.
“A escola é dividida em três anexos, cada um na sua idade, como manda a lei. De 12 a 14 anos é lá no Raimundo Parente, de 15, 19 e 21 anos é aqui no Dagmar Feitoza, e as meninas são internas na Unidade de Internação Feminina. Nosso objetivo é melhorar essa sequência educacional dos socioeducandos por meio da escolarização”, ressaltou Raimundo.