Iniciativa social alcança mais de 150 pessoas, entre crianças, adolescentes e adultos
A Polícia Militar do Amazonas (PMAM), por meio do 11º Batalhão de Polícia Militar (BPM), expandiu o Projeto Social de Jiu-jítsu, na zona rural do município de Barreirinha (a 331 quilômetros de Manaus). A iniciativa, fortalecida em ação no dia 23 de setembro de 2025, dá continuidade ao trabalho iniciado no distrito de Cametá e que se estendeu nas comunidades Vila Cândida e Santa Luzia do Lago Preto, consolidando o esporte como ferramenta de transformação social no interior do estado.


A abertura das atividades, em Santa Maria, reuniu dezenas de crianças e adolescentes que participaram de aulas práticas e apresentações. O projeto já beneficia cerca de 150 participantes, entre crianças, adolescentes e adultos, oferecendo oportunidades de inclusão social, estímulo à disciplina, fortalecimento da cidadania e afastamento de jovens de situações de vulnerabilidade.
Com foco além da prática esportiva, o “Jiu-Jítsu que Transforma” promove palestras e atividades educativas sobre temas como tráfico de drogas, bullying, violência contra a mulher e contra crianças e adolescentes, aproximando a Polícia Militar do Amazonas das comunidades e reforçando o papel preventivo da corporação.
A coordenação do projeto está sob a responsabilidade do major Szezypior Neto, comandante do 11º BPM de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus), e do sargento Darllon Guimarães, faixa-preta de Jiu-jítsu, que atua como subcoordenador. Também participam da organização os sargentos Ecneer, Efrain Ramos e G. Nunes, além do cabo Cristiano e outros colaboradores, que se dedicam a garantir a estrutura e o bom andamento das atividades.

O desenvolvimento do projeto conta com o incentivo do Comando da PMAM, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e da Prefeitura de Barreirinha.
Segundo a sargento PM Darllon Guimarães, o Jiu-jítsu tem se mostrado uma ferramenta eficaz de transformação, capaz de resgatar valores, fortalecer vínculos comunitários e abrir caminhos para um futuro melhor às novas gerações, afastando jovens das influências do crime e incentivando-os a se tornarem multiplicadores de cidadania.
“O projeto atende 150 crianças e adolescentes em vulnerabilidade. Além das técnicas de Jiu-jítsu que são apresentadas, nós também ensinamos disciplina, respeito e palestramos sobre temas importantes para conscientizar e incentivar os jovens a seguirem pelo caminho correto”, explicou.