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Segurança

Detentos do CDPM 2 realizam trabalhos extramuros no Comando de Operações Especiais

Nove detentos do Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM 2) realizam trabalhos extramuros no Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Amazonas (COE/PMAM). Os internos fazem parte do programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade”, implementado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Os reeducandos realizam diversos trabalhos nas áreas de elétrica e construção civil. No momento, eles estão construindo uma área de lazer, ampliando a sala de armazenamento de materiais de instrução, reformando e ampliando o alojamento de cabos e soldados e fazendo serviços de soldagem em portas. Em breve, iniciarão as obras de construção de um auditório e duas salas de instruções.

Os internos fazem parte do programa de ressocialização “Trabalhando a Liberdade” – FOTOS: Divulgação/Seap

Os benefícios da parceria entre Seap e PMAM se refletem na economia para o Estado, como afirma o titular da Seap, coronel Vinícius Almeida. “A parceria entre as secretarias do Estado para uso da mão de obra carcerária é fundamental para a economia, pois reduz custos para o Governo e ainda, gera ocupação para os reeducandos”, disse.

A mão de obra carcerária está atuante no COE, há quase um ano e oito meses, e já realizou a construção do muro da entrada, do tapiri, a reforma e ampliação do alojamento de oficiais e sargentos e a cobertura da academia do Comando. Além disso, toda a parte elétrica do prédio também foi trocada por essa equipe de reeducandos. Os internos trabalham de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h. 

A mão de obra carcerária está atuante no COE, há quase um ano e oito meses

Um dos reeducandos do Trabalhando a Liberdade, seu Jander (nome fictício), comenta sobre o prazer de participar de trabalhos extramuros. “Esse trabalho aqui é muito importante para mim, quando eu entrei passei cinco meses só na tranca, mas depois que comecei a fazer parte do projeto e comecei a sair para trabalhar, puxa, foi uma maravilha. Eu nem sinto que estou preso. É como se eu saísse para trabalhar todos os dias e voltasse lá, na unidade, só para dormir. Se eu pudesse vir trabalhar até dia de domingo, eu viria”, fala sorrindo.

Geraldo Pereira (nome fictício), detento mais antigo na equipe, sente-se agradecido pelo trabalho e pela oportunidade de remir parte de sua pena. “Nós aqui fazemos de tudo um pouco, por isso nos sentimos gratos pelo aprendizado na prática e pela remição das nossas penas. Tudo que aprendemos aqui vamos levar para a vida lá fora, ganhar nosso dinheiro honestamente e esquecer aquela vida de antigamente”, assegura o apenado.

Trabalho e ressocialização – Atualmente, no CDPM 2, existem cerca de 400 reeducandos envolvidos em projetos de reintegração social e remição de pena, entre trabalho e estudo. A maioria foi ou está sendo capacitada por meio dos cursos profissionalizantes oferecidos pela Seap e parceiros, como o grupo que faz a cogestão da unidade, o Consórcio CGPAM.

Os participantes do projeto recebem capacitação por meio dos cursos profissionalizantes oferecidos pela Seap e parceiros


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