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Dia da Agricultura: adoção de boas práticas no cultivo garante sanidade vegetal, alerta Adaf

A aquisição de mudas certificadas e o cuidado com o transporte de material vegetal estão entre as recomendações técnicas

Foto: Divulgação/Adaf

Nesta sexta-feira (17/10), Dia da Agricultura, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) volta seu olhar para o campo, valorizando os agricultores que, com trabalho e dedicação, garantem alimento, renda e desenvolvimento às comunidades rurais. Mas a data também serve como alerta para que cada produtor adote boas práticas no cultivo, siga às legislações fitossanitárias e ajude o Estado a garantir a sanidade vegetal e uma agricultura saudável, produtiva e sustentável.

Para o diretor-presidente da autarquia, José Omena, agricultores conscientes tornam-se agentes ativos na defesa vegetal, contribuindo para um sistema de produção mais seguro. “Neste Dia da Agricultura, mais do que celebrar, é tempo de reafirmar o compromisso com a sanidade vegetal, a origem segura das mudas, e o trabalho em conjunto entre produtores e o órgão de defesa oficial do estado. Afinal, uma agricultura forte se constrói com sementes de responsabilidade”, disse.

O gerente de Defesa Vegetal da autarquia, Sivandro Campos, destaca que a missão da instituição é proteger o patrimônio vegetal local por meio da vigilância, prevenção e controle de pragas que ameaçam lavouras e podem comprometer toda a cadeia produtiva.

“Nosso trabalho é orientar o produtor desde a escolha das mudas. Isso porque, ao adquirir mudas certificadas e com procedência comprovada, ele reduz significativamente o risco de introduzir pragas no cultivo. Mudas clandestinas, além de ilegais, podem carregar doenças invisíveis ao olho nu, mas com alto potencial de destruição para plantações inteiras”, explicou.

Segundo Sivandro, a colaboração dos produtores rurais com a Adaf é essencial. Cumprir a legislação, permitir a fiscalização, manter registros da produção, evitar o transporte irregular de material vegetal e comunicar qualquer suspeita de praga são atitudes que protegem não apenas a propriedade individual, mas todo o setor agrícola do Amazonas.

Há 13 anos, a Adaf combate e monitora a introdução e disseminação de pragas como a Mosca-da-Carambola (Bactrocera carambolae), ainda ausente no Amazonas, mas que ameaça a fruticultura regional, atacando frutas como manga, acerola, goiaba e a própria carambola; assim como a Monilíase do Cacaueiro e Cupuaçuzeiro (Moniliophthora roreri), praga presente no Estado e altamente destrutiva para o cacau e o cupuaçu, culturas com importância sociocultural na região.

A rotação de culturas, o manejo integrado de pragas, o controle biológico e o descarte correto de restos vegetais são algumas das boas práticas e recomendações técnicas que os agricultores amazonenses podem adotar para proteger e fortalecer o setor agrícola do Estado frente às ameaças sanitárias.

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