Monitoramento da doença é contínuo no estado, com foco na prevenção, vigilância e na assistência

FOTO: Divulgação/FVS-RCP
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) registrou redução de 56% nos casos de mpox, no primeiro quadrimestre de 2025, em comparação ao último quadrimestre de 2024. A queda é resultado do monitoramento contínuo e das ações estratégicas desenvolvidas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), por meio da FVS-RCP, em parceria com os municípios.
A mpox é uma doença viral transmitida por contato direto com lesões de pele, secreções respiratórias, fluidos corporais ou objetos contaminados. Os principais sintomas incluem febre, cansaço extremo e lesões na pele. A orientação é que, ao identificar sintomas suspeitos, a pessoa procure a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e siga as recomendações médicas, incluindo o isolamento, para evitar a disseminação do vírus.
Como parte das ações preventivas, todas as quartas-feiras a FVS-RCP divulga o cenário da doença no estado. Além do informe semanal, os números da mpox estão disponíveis para a acesso no site www.fvs.am.gov.b.
“Manter a transparência e manter a população informada é uma das formas mais eficientes de prevenir e evitar a propagação de doenças transmissíveis. Alinhado a isso, a gestão de saúde no estado atua forte com o monitoramento contínuo, através da vigilância epidemiológica e com as unidades de saúde na ponta fazendo seu papel na assistência”, disse a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud.
No âmbito da FVS-RCP, o monitoramento é realizado pelo Departamento de Vigilância Epidemiológica (DVE) e pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde do Amazonas (CIEVS-AM) integrado com os CIEVS municipais.
Desde o início da circulação da doença no Amazonas, em 2023, são realizadas investigações de casos suspeitos, rastreamento de contatos e apoio técnico às Secretarias Municipais de Saúde. “Mantemos a vigilância constante e integrada com os municípios, visando resposta oportuna frente a qualquer agravo à saúde pública”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
Entre as ações promovidas estão treinamentos para profissionais de saúde, sobre identificação e manejo de casos suspeitos, e campanhas educativas voltadas para a população.
Reforço em grandes eventos
Durante eventos com grande circulação de pessoas, como o Festival de Parintins, em junho, as ações são intensificadas. A FVS-RCP atua com reforço de profissionais nas equipes volantes do município, visando vigilância em saúde sensível antes, durante e após o evento.
“Nosso foco é atuar para uma resposta técnica, transparente e eficaz no intuito de proteger a população, visando que os municípios sigam com as programações culturais locais com tranquilidade e segurança”, destaca o responsável pelo Planejamento, Emergências em Saúde Pública e Ações Estratégicas da FVS, Augusto Zany.
Prevenção
As orientações para reduzir o risco de infecção são: evitar contato direto com lesões de pele, erupções cutâneas, crostas ou fluidos corporais de pessoas infectadas; lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel, especialmente após tocar superfícies compartilhadas ou estar em locais públicos; praticar sexo seguro, utilizando preservativo, e estar atento a sinais suspeitos em si mesmo ou no(a) parceiro(a); manter a etiqueta respiratória, cobrindo a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, para evitar a disseminação de partículas virais; usar máscaras de proteção respiratória em ambientes com alta probabilidade de transmissão, como locais fechados e mal ventilados; manter a higiene pessoal de forma rigorosa, garantindo a limpeza adequada do corpo e objetos de uso pessoal.