Prisões foram efetuadas dentro da segunda fase da Operação Sicário; crime aconteceu em julho deste ano, naquele município

Policiais civis da 67ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Ipixuna (a 1.367 quilômetros de Manaus), com apoio da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), deflagraram, nesta sexta-feira (14/10), a segunda fase da Operação Sicário, que resultou nas prisões preventivas de três indivíduos de 19, 21, e 23 anos, por suspeita de envolvimento na tentativa de homicídio de um procurador municipal. As prisões aconteceram em bairros distintos daquele município.
O crime ocorreu na madrugada do dia 6 de julho deste ano, quando o procurador teve sua casa no bairro Morro dos Encarnados, naquele município, invadida por um grupo armado.
De acordo com o investigador Robertson Abecassis, gestor da unidade policial, desde a data do crime, as equipes já vinham realizando as devidas investigações, a fim de localizar os responsáveis pelo delito. Com a continuação das diligências em torno do caso, constatou-se que os autores fazem parte de uma organização criminosa, além da ligação entre o tráfico de drogas e a tentativa de homicídio.
“No desenrolar das investigações, após as prisões ocorridas no dia 11 de outubro deste ano, localizamos mais três jovens que estavam envolvidos com o fato. Com o indivíduo de 19 anos, encontramos 38 porções de maconha e 32 porções de cocaína, além de R$ 374 em espécie”, informou o gestor.
“Vamos continuar as investigações a fim de elucidar o caso. Nós da PC-AM, com o apoio da PMAM, empenhamos nossos esforços para que a população do município de Ipixuna possa voltar a sua normalidade, colocando todos os envolvidos na atividade criminosa à disposição da Justiça”, afirmou o investigador.
Decisão judicial e procedimentos
Os mandados de prisão foram expedidos pelo juiz Leonardo Guimarães Primo de Carvalho, da Comarca de Ipixuna.
O trio responderá por tentativa de homicídio e organização criminosa. O jovem de 19 anos também foi autuado por tráfico de drogas. Todos ficarão custodiados na carceragem da unidade policial, à disposição da Justiça.