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Projeto “Colorir Ser” promove diversidade de gênero dentro do sistema prisional

Projeto “Colorir Ser” promove diversidade de gênero dentro do sistema prisional
Primeiro ciclo de palestras do projeto “Colorir Ser”. FOTOS: Divulgação/Seap

Com o objetivo de promover a saúde mental da população carcerária LGBTQIA+, o Centro de Detenção Provisória de Manaus 1 (CDPM 1) iniciou, nesta segunda-feira (01/03), o primeiro ciclo de palestras do projeto “Colorir Ser”. Ele foi idealizado pela equipe de saúde da unidade, e conta com o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e da empresa cogestora New Life Gestão Prisional.


A abertura contou com a participação de 17 internos autodeclarados do público LGBTQIA+, além da presença de Leopoldo Humel, gerente do setor de Diversidade de Gênero da Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc); e da professora Lidiany Cavalcante, da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que ministrou a palestra inicial sobre “Gênero, Cultura e Decolonização”.

Durante o evento, o secretário-executivo adjunto da Seap, coronel André Luiz Barros Gioia, disse que “essa é uma grande oportunidade para os internos terem conhecimento necessário sobre seus direitos e deveres”. Ele também afirmou que a secretaria está trabalhando ativamente para viabilizar os processos da carteirinha com o nome social que os apenados LGBT’s escolherem.

De acordo com o diretor do CDPM 1, Dyego Castelo Branco, o evento traz temáticas importantes para orientar a comunidade LGBTQIA+, pois “promove a cultura, a saúde e reforça a luta por direitos e contra o preconceito dentro do sistema prisional e fora dele”, disse.

Programação

 Ao longo desta semana, os palestrantes irão abordar temas sobre diversidade de gênero, diretrizes e procedimentos no âmbito prisional com relação à população LGBTQIA+ privada de liberdade e palestras de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, também serão feitas dinâmicas e rodas de conversa com psicólogas e agentes do serviço social.

O gerente regional prisional da New Life, Alexsander Batista, explica que “é essencial para o processo de ressocialização que os indivíduos entendam como podem ter uma participação positiva na sociedade. Neste sentido, abordar as questões de gênero e sexualidade de forma saudável, sem preconceitos e estereótipos, proporciona um ambiente de acolhimento à população LGBTQIA+ e desperta a vontade de ter uma vida digna e feliz fora dos muros”.


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