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Social

Reeducandos do CDPM 2 concluem curso de Manutenção e Reparo de Refrigeração

A profissionalização contou com a participação de 41 internos, sendo seis colombianos. FOTO: Divulgação/Seap.

Visando promover a capacitação profissional dos internos, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) realizou, nesta segunda-feira (14/12), no Centro de Detenção Provisório Masculino 2 (CDPM 2), a cerimônia de encerramento do curso de “Manutenção e Reparo de Refrigeração”.

A capacitação, com carga horária total de 150 horas, é fruto de uma parceria com o Consulado da Colômbia, o Centro de Ensino Tecnológico do Amazonas (CETAM) por meio do Programa de Capacitação Profissional e Implementação de Oficinas Permanentes (Procap) e a empresa cogestora da unidade, Consórcio CGPAM.

A profissionalização contou com a participação de 41 internos, sendo seis colombianos. As aulas foram divididas entre práticas e teóricas com temas sobre instalação e mecânica de refrigerações, trocas de compressores, comandos elétricos e instalações de máquinas split.

“Eles foram habilitados e estão prontos para qualquer execução de trabalho na área da manutenção de refrigeração. Tive o maior prazer em lecionar para eles, tiveram boas notas e foram excelentes alunos”, disse o professor, José Orlando Freire do Cetam.

A Vice-Cônsul da Colômbia, Nina Paola Guarin, classificou o curso como uma grande oportunidade para os internos colombianos e agradeceu a parceria com a Seap. “Foi uma grande oportunidade que pudemos dar a eles para que se reintegrem à sociedade e comecem a ter uma outra vida com novos objetivos e uma nova visão de mundo, agradecemos a parceria com a Seap, que nos permitiu proporcionar essa capacitação a eles”, declarou.

“O curso de refrigeração é de extrema importância, tanto para os reeducandos, quanto para a sociedade, que carece de mão de obra qualificada para realizar manutenções confiáveis de ar condicionado, refrigeradores e etc. O mais interessante é que, após atingir a liberdade, o aluno poderá trabalhar tanto como funcionário em uma empresa, como também prestar serviços de forma autônoma, para comércios e residências”, comemora Alexandre Calixto, gerente de ressocialização do GCPAM.

Para o interno Antônio (nome fictício), a capacitação é uma via para, quando sair do sistema, ter a sua vida independente. “Esse é um novo caminho para mim, posso recomeçar minha vida quando sair daqui, montando um pequeno negócio, tudo por meio do aprendizado que tive nesse curso”, disse.


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