A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) iniciou, nesta segunda-feira (20/09), o curso de Capacitação e Recapacitação em Unidade Prisional para os colaboradores e futuros colaboradores da empresa cogestora Reviver Administração Prisional Privada. A especialização é realizada em parceria com a Universidade Estácio de Sá e o Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
No total, 213 pessoas estão participando na modalidade para iniciantes, e 358 na recapacitação. O objetivo do curso é qualificar e preparar o público para atuar nas três unidades prisionais geridas pela Reviver: Centro de Detenção Feminino (CDF), Centro Feminino de Educação e Capacitação (Cefec) e Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj).
O curso tem duração de uma semana e acontecerá na Unidade Constantino Nery da Estácio, no bairro Chapada, pela manhã e à tarde, das 7h às 19h. Ao longo desse período, serão 18 disciplinas ministradas por instrutores qualificados e reconhecidos por órgãos de segurança pública do Amazonas.
Dentre o conteúdo abordado estão temas como Gerenciamento de Crise, Noções Básicas de Inteligência, Política Prática de Ressocialização e Integração, Condução Interna, Comunicação, Relações Interpessoais, Direitos Humanos, Primeiros Socorros, entre outros.
O secretário da pasta, coronel Vinícius Almeida, participou da abertura do curso. “Essa especialização representa o cuidado e a preocupação que temos em realizar um serviço de qualidade no sistema prisional. Esperamos que se dediquem ao máximo, pois contamos com o excelente desempenho de vocês para continuarmos sendo uma gestão de modelo em todo território nacional”.
De acordo com a coordenadora do curso, Rafaela Soares, as capacitações são necessárias para ambos os segmentos. “Para os futuros novatos do sistema prisional é como um preparatório inicial, pois eles aprendem na teoria e na prática, como devem atuar nas unidades. Para os que já trabalham conosco é um aperfeiçoamento em cima do que eles já sabem, na oportunidade, os atualizamos sobre os procedimentos padronizados”.
