O evento foi realizado na sede da Delegacia Geral

Foto: Beatriz Sampaio/PC-AM.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM), por meio do Instituto de Criminalística Lorena dos Santos Baptista (ICB-LSB), órgão vinculado ao Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), realizou, nesta sexta-feira (18/10), a palestra ‘Investigação à Luz da Perícia Criminal’. A iniciativa apresentou aos servidores da Polícia Civil (PC-AM) casos criminais que ocorreram no interior do Amazonas e foram elucidados de forma conjunta de maneira exitosa.

O evento foi realizado no auditório José Elcy Barroso Braga, na sede da Delegacia Geral, no bairro Dom Pedro, zona centro-oeste. Toda a atividade contou com apoio do Instituto Ensino de Segurança Pública (IESP).

Conforme a diretora do Instituto de Criminalística, Najara Marinho, a iniciativa busca promover a interação entre as equipes de investigações e peritos, em especial os que participaram dos casos, ocorridos nos municípios de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus) e Urucurituba (a 208 quilômetros da capital).

“O Instituto de Criminalística e o DPTC entenderam que seria interessante reunir e ter uma conversa sobre os casos, pois a união de forças entre policiais civis e peritos dos municípios foi essencial para chegar até a autoria dos crimes”, disse a diretora.

Foto: Beatriz Sampaio/PC-AM.

Casos

O caso de Tabatinga se trata da morte de um médico colombiano, que desapareceu no dia 7 de julho deste ano, e o seu corpo foi encontrado no dia seguinte, escondido em uma área de mata.

Já Urucurituba é referente um caso semelhante, cujo um homem de idade não identificada desapareceu no dia 27 de junho deste ano, e seu corpo foi encontrado no dia 29 do mesmo mês, em um lago na zona rural do município, com sinais de perfurações e tortura.

“Ambos os casos foram registrados como desaparecimentos, entretanto, no decorrer das investigações, as equipes de investigações perceberam que se tratavam de homicídios brutais. Então a Polícia Civil aciona a Perícia Criminal, que faz a coleta dos materiais genéticos ligados aos crimes e chega ao resultado dos autores das mortes. Esse é o nosso objetivo, quanto mais integrado nós trabalharmos, melhor vão ser os nossos resultados e nossas respostas”, falou a diretora.

Para o investigador Francisco Valente, da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core-AM), da Polícia Civil, a integração entre a Polícia Civil e o Instituto de Criminalística colabora para que as soluções dos casos sejam mais rápidas e consistentes.

“Isso faz com que a investigação tenha uma eficiência muito maior, no sentido de descobrir a autoria com mais precisão. Com isso quem ganha é a população e a segurança pública, pois as prisões de criminosos contribuem com a diminuição dos índices de violência no Estado”, disse o investigador.

A delegada Maria Beatriz Andrade, da Delegacia Especializada de Polícia (DEP) de Tabatinga, e o investigador André Marques, da 41ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Urucurituba, também participaram do evento, falando sobre os crimes solucionados.