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Novo boletim foi divulgado nesta sexta-feira (03/12)

FOTO: Divulgação/FVS-RCP

Um novo boletim produzido pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) atualiza, nesta sexta-feira (03/12), o cenário epidemiológico de rabdomiólise no Amazonas. Conforme o novo boletim, são 124 casos notificados, em 14 municípios do Amazonas. O documento está disponível no site da instituição: https://bit.ly/31oMG1W.

Do total de notificações (124), 68 (55%) casos atendem à definição de caso compatível e 56 (45%) casos foram descartados. Permanecem em 10 municípios que registraram casos compatíveis com a doença: Itacoatiara (37), Parintins (12), Manaus (6), Urucurituba (4), Silves (3), Maués (2), Autazes (1), Caapiranga (1), Itapiranga (1) e Manacapuru (1).

Dos 68 casos compatíveis, dois (3%) foram registrados em novembro, ambos residentes de Itacoatiara, sendo um caso nos últimos 14 dias (15/11 a 29/11).

“Percebe-se redução no número de notificações realizadas pelas secretarias municipais de saúde. No entanto, todas as forças de vigilância continuam sensíveis para identificar casos suspeitos da síndrome”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Dos 68 casos compatíveis, conforme o boletim, 60% (41) são homens. Em relação à faixa etária dos acometidos, 63% (43) pessoas são maiores de 40 anos, seguido da faixa etária entre 20 a 39 anos, com 21% (14) dos casos.

Quanto aos sinais e sintomas mais frequentes entre os pacientes integrantes do grupo de casos compatíveis, destacam-se: mialgia (100%), seguido de náuseas (75%) e fraqueza muscular (68%).

Rabdomiólise – A rabdomiólise é uma síndrome clínico-laboratorial que decorre da lesão muscular com a liberação de substâncias intracelulares para a circulação sanguínea.

Ocorre normalmente em pessoas saudáveis, na sequência de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas, infecções e ingestão de alimentos contaminados que incluem o pescado.

O quadro clínico da doença pode incluir elevações assintomáticas das enzimas musculares séricas (creatinina-fosfoquinase – CPK).

Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os contatos telefônicos da FVS-RCP são (92) 2129-2500 e 2129-2502.

Ação foi coordenada pelo Programa de Controle da Tuberculose no Amazonas

FOTOS: Jaqueline Macedo/FVS-RCP

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), por meio do Programa de Controle da Tuberculose do Amazonas (PECT) e em parceria com o Comitê Estadual de Controle à Tuberculose, realizou, nesta sexta-feira (03/12), a Exposição sobre Tuberculose na Escola (Expo-TB). O evento integrou ação de prevenção contra a doença realizada na Escola Estadual Adelaide Tavares de Macedo, no bairro Alvorada, zona oeste de Manaus.

A atividade de mobilização objetiva divulgar os sinais e sintomas da tuberculose, formas de diagnóstico, prevenção e tratamento para estudantes de escolas da rede pública de ensino. A programação foi planejada para que os alunos aprendessem o conhecimento e pudessem compartilhar para os colegas na escola.

O evento é uma atividade integrante do Comitê Estadual de Controle à Tuberculose, da qual o PECT é integrante. “Passamos a manhã conversando com os alunos sobre todos os aspectos que envolvem a tuberculose e as medidas preventivas, trabalhando de maneira ativa para que eles possam compartilhar os temas conversados”, destaca Jair Pinheiro, coordenador do Programa de Controle da Tuberculose.

De acordo com Marcia Julia Araújo Fonseca, diretora da Escola Estadual Adelaide Tavares, onde o evento foi realizado, a ação incentiva a busca dos alunos por assuntos importantes de saúde, como a tuberculose, que é um agravo em que é possível se prevenir. “Os estudantes ficam sabendo meios para se prevenir e como tratar. É um trabalho de ampla relevância”, disse a diretora.

Os estudantes, alvo da Expo-TB, aproveitaram a oportunidade de aprender mais sobre a tuberculose. “Descobri que você pode estar com a doença e nem saber”, afirma o estudante Oswaldo Maurício, de 18 anos.

Na programação, o uso de estratégias de Educação em Saúde, incluindo jogos de chão e de memória, microscópios e bancada de laboratórios, cartazes e banners e o protótipo de pulmão, ajudaram a facilitar o entendimento do conteúdo. “A exposição ilustra, por meio dos microscópios e outros equipamentos, assuntos que não conseguiríamos acessar dessa forma fora da escola”, afirma a estudante Leyse Almeida, de 18 anos.

Cenário – A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, que pode ser tratada em todas as unidades de saúde, com medicamento gratuito.

De janeiro a outubro de 2021, foram registrados 2.427 casos novos de tuberculose no Amazonas. Nesse mesmo período, em 2020, o dado foi de 2.428. Já em 2019, 2.699 casos. Em 2021, os municípios que mais registraram casos novos foram: Manaus (1.732), Manacapuru (71), Tefé (54), Iranduba (48), Tabatinga (42), Parintins (41) e Itacoatiara (37).

Referência – A FVS-RCP é responsável pela Vigilância em Saúde do Amazonas. A instituição funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, na avenida Torquato Tapajós, 4.010, Colônia Santo Antônio, Manaus. Os contatos telefônicos da FVS-RCP são (92) 2129-2500 e 2129-2502.

Profissionais da saúde são imunizados como grupo prioritário. Foto: Herick Pereira

Com 153.581 doses aplicadas, o Amazonas é o estado que mais vacinou contra a Covid-19 no comparativo entre os estados e o Distrito Federal (DF). A liderança do ranking é apontada pelo consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estado de S. Paulo (Estadão), Folha de S. Paulo e UOL.

Para o comparativo, o consórcio avalia dados do Amazonas que são repassados pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS). Com as mais de 153 mil doses aplicadas da primeira dose, o estado já imunizou contra a Covid-19 o total de 3,65% da população. Logo atrás vem o DF, que imunizou 3,45% de sua população com a primeira dose.

Do total de vacinados no Amazonas, 50.866 são trabalhadores da saúde, 37.523 são indígenas aldeados, 25.655 são idosos com mais de 80 anos e 21.775 são de idosos de 75 a 79. Em relação aos idosos de 70 a 74, o total de 17.137 pessoas foram vacinadas. Já os idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições são 183. As pessoas com deficiência permanentes são 44 e pessoas com comorbidades são 46.

Para acompanhar os dados sobre a vacinação contra a Covid-19 no Amazonas acesse: www.fvs.am.gov.br/transparenciacovid19_vacinas.

Até o momento, o Amazonas recebeu 555.620 doses de vacina contra a Covid-19, dessas, 527.949 doses entregues e 27.095 doses estão sob a guarda da FVS. Mais informações acesse https://bit.ly/3owHiPU.