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Logística de operação incluem seis rotas, que são percorridas de duas em duas horas

Foto: Alex Pazuello/Secom e João Paulo Gonçalves/Sedel

A coleta de materiais recicláveis por meio do projeto “Recicla, Galera” é uma verdadeira Força-Tarefa. Desde a segunda-feira (26/06), com a instalação de Ecopontos, um total de 21 servidores do Governo do Amazonas, além de tricicleiros e catadores, percorrem cerca de 96 quilômetros diários para destinar corretamente os resíduos descartados pela população.

O “Recicla” é uma iniciativa promovida pelo Governo do Amazonas em parceria com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e a Coca-Cola Brasil. O objetivo é promover um festival mais sustentável, incentivando os moradores locais e os visitantes a destinarem corretamente os resíduos recicláveis durante e após a festa.

A logística de coleta está dividida em seis rotas, em que participam servidores Sema e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), além de associados da Cooperativa de Condutores de Triciclo de Parintins (Contripin) e da Associação de Catadores de Parintins (Ascalpin).

“Os servidores do Estado estão trabalhando de forma integrada com tricicleiros e catadores de Parintins, para monitorar e fazer a coleta de 36 ecopontos espalhados pela cidade. Cada um é revisitado pelo menos quatro vezes por dia, para que a gente consiga garantir, de fato, que tudo o que foi destinado possa, de fato, parar nas mãos dos catadores e gerar renda”, disse a secretária Executiva de Gestão Ambiental da Sema, Fabrícia Arruda.

Após a chegada no Espaço Sustentável, o material passa por uma triagem feita por catadores da Ascalpin. Na oportunidade, os resíduos são separados conforme o seu tipo: plástico, papelão, metal ou vidro. Em seguida, o material é pesado e destinado para a sede da associação, que ficará responsável pela venda da matéria-prima.

Nesta quarta-feira (28/06), o projeto ‘Recicla, Galera’ ultrapassou a marca de uma tonelada de resíduos coletados, em três dias de ação. A meta geral da iniciativa é alcançar 5 toneladas de material reciclável, até o dia 2 de julho.

Sobre o Recicla, Galera

O “Recicla, Galera” é o grande projeto de sustentabilidade realizado durante o Festival Folclórico de Parintins, coordenado pela Sema Amazonas. Neste ano, será a segunda edição da iniciativa, que reúne diversas frentes de trabalho voltadas à gestão de resíduos recicláveis, fortalecimento e geração de renda para a Associação de Catadores de Parintins (Ascalpin) e a Cooperativa dos Condutores de Triciclo de Parintins (Contripin), bem como ações de educação ambiental e voluntariado.

A execução operacional da campanha ocorre por meio da Impact Hub Manaus. O projeto também conta com a participação da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SEC), junto à Agência Amazonense de Desenvolvimento Cultural (AADC), e do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam). Participam ainda a Prefeitura de Parintins, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema), a empresa Tereos Brasil e a Solar Coca-Cola.

Estudos adquiridos com o ZEE irão viabilizar áreas da BR-319 para desenvolvimento de atividades e avanço em termos de planejamento

FOTO: Divulgação/Sedecti

Em reunião ocorrida na segunda-feira (07/03), as secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), do Meio Ambiente (Sema) e da Produção Rural (Sepror) trataram sobre as definições relativas ao plano de trabalho para execução dos recursos que serão destinados para atualização do Zoneamento Ecológico Econômico (ZEE) da região do Purus. O estudo vai auxiliar também nas questões que envolvem a BR-319 e a Zona de Desenvolvimento Sustentável (ZDS) Abunã-Madeira.

O titular da Sedecti, Jório Veiga, que solicitou a reunião, reforçou a necessidade de concluir o estudo da atualização do ZEE da região do Purus e a construção do ZEE da região do Madeira.

“A atualização do ZEE do Purus será efetivada e vai contribuir também com a implementação da Zona de Desenvolvimento Sustentável Abunã-Madeira, que compreende aquela área, o que para a gente é muito importante, uma vez que o desenvolvimento seja feito de forma adequada e sustentável”, explicou Veiga.

O secretário destacou que a elaboração do ZEE irá proporcionar a condição ideal no Purus e, também, o desenvolvimento da região do rio Madeira que incorpora a área da BR-319.

“Esse conhecimento dessa região com a construção do ZEE irá proporcionar melhores condições de vida para as pessoas que estão naquela região, além de viabilizar os estudos da BR-319, para que possam aproveitar esse conhecimento para desenvolver suas atividades e avançar mais em relação ao que está sendo feito em termos de planejamento”, esclareceu Jório Veiga.

Veiga reforçou ainda que o ZEE será uma ferramenta muito importante porque deixa claro para todos os envolvidos quais são as peculiaridades de cada região e quais são as suas vocações naturais.

“Com isso, a gente pode atender todas as necessidades de nossos produtores, trabalhar em termos de regularização fundiária e permitir que os planejamentos que fizemos de todas as áreas sejam feitos da maneira adequada para que o desenvolvimento sustentável seja da maneira correta”.

Sema – Para o titular da Sema, Eduardo Taveira, a construção do ZEE no estado do Amazonas é muito importante já que o estudo é um instrumento de suma relevância para o desenvolvimento sustentável da região.

“Precisamos avançar nessa agenda, e acho que a nossa reunião aqui direcionou a metodologia de trabalho com os parceiros importantes e necessários para que a gente resolva definitivamente e inicie imediatamente o ZEE da região do rio Madeira também. Isso terá, inclusive, um impacto positivo no asfaltamento da BR-319”, avaliou Taveira.

Sepror – Para o secretário titular da Sepror, Petrucio Magalhães Júnior, a participação do Sistema Sepror será de grande relevância para a execução dos trabalhos, já que a secretaria dispõe de estruturas físicas presentes em todos os municípios do Amazonas.

“Vamos tratar do ZEE nessas calhas onde temos municípios importantes nos cursos desses rios com a atuação do nosso próprio efetivo técnico que vai abrigar os parceiros envolvidos no projeto. Essa integração (Sedecti, Sema, Sepror e outros parceiros) é fundamental para que o processo todo ande mais rápido”, pontuou Magalhães.

Durante a reunião foi apresentada a possibilidade da assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com as unidades da Embrapa do Acre e do Amazonas, que possuem expertises no desenvolvimento do ZEE.

ZEE – O Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) é um instrumento de organização territorial que possibilita o planejamento eficiente do uso do solo e efetiva gestão ambiental. Nesse processo, ocorre o direcionamento das zonas e uma correspondente atribuição de usos das atividades compatíveis de acordo com as características específicas de cada território.

A metodologia visa a melhor utilização do solo, respeitando o meio ambiente, gerando oportunidades econômicas e reduzindo as desigualdades sociais.

Dentre outros benefícios, o ZEE possibilita a busca por financiamentos de recursos para os governos. O Estado do Amazonas possui o macrozoneamento e o ZEE do Purus que será atualizado conforme a legislação.

Comissão do Governo do Amazonas organizará todo o território do estado para facilitar desenvolvimento sustentável

FOTOS: Divulgação/Sema

O Governo do Amazonas retomou, na manhã desta segunda-feira (06/12), a atuação da Comissão Estadual de Zoneamento Ecológico-Econômico (Cezee). A região sul do estado foi definida como prioritária para gestão ambiental.

“Nós, do Amazonas, temos acompanhado o processo de ZEE (Zoneamento Ecológico-Econômico) de outros estados. Por meio dessa observação, vamos aprender com a experiência deles e aplicar as soluções que deram certo”, disse Eduardo Taveira, secretário de Estado do Meio Ambiente.

O ZEE é um instrumento de organização territorial, que possibilita planejamento eficiente do uso do solo e efetiva gestão ambiental. Nesse processo, ocorre a delimitação de zonas e uma correspondente atribuição de usos e atividades compatíveis de acordo com as características específicas de cada território, permitindo, restringindo, ou impossibilitando determinados usos e atividades.

Para o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), Jório Veiga, a Comissão do ZEE é de total relevância para o desenvolvimento sustentável do Amazonas.

“Trata-se da instalação oficial da Comissão organizadora do ZEE, tema de alta relevância para o desenvolvimento sustentável do Amazonas, uma vez que está ligado diretamente às potencialidades de cada região do Estado. Hoje o ZEE é cobrado em muitos projetos pela sociedade nacional e internacional, e até por algumas instituições financeiras para a liberação de empréstimos. E, com essa Comissão, esperamos acelerar o processo e fazer as entregas necessárias, além de também conseguir mobilizar possíveis parceiros para financiar o projeto que não é de baixo valor”, enfatizou Jório Veiga.

“A gente vai começar de um ponto importante, onde já existe uma pressão ambiental, que é a região do sul do Amazonas. Dentro dela, nós temos a prioridade em duas grandes sub-regiões: Purus e Madeira”, acrescentou Renato Freitas, secretário executivo de Desenvolvimento Econômico da Sedecti.

A reunião desta manhã foi o primeiro encontro do grupo, após sua reestruturação, estabelecida no Decreto Estadual nº 43.502/2021. O auditório da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) recebeu os representantes do grupo de trabalho.

Sobre a Comissão – A comissão é presidida pela Sedecti e tem a Sema como Secretaria Executiva.

Também fazem parte da Comissão: a Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), a Secretaria de Estado das Cidades e Territórios (SECT), a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS) e a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).

Organizações não governamentais com temáticas voltadas ao meio ambiente também compõem o grupo de trabalho. A ideia é convidar outros membros que possam agregar. De acordo com o secretário Eduardo Taveira, quanto maior e mais qualificada a participação destas organizações, melhor será a elaboração de um instrumento eficiente.